Fato ocorreu à época de sua demissão da banda que o consagrou

Embora a lenda do Rush Geddy Lee possa ser um dos vocalistas mais icônicos do rock, um artista que também se destaca como um dos melhores baixistas que o mundo já viu, mas houve um tempo em que as coisas pareciam que não dariam certo. Apesar de seu dinamismo e talento natural, quando ele era um jovem músico no início de sua jornada, ele teve um período em que estava fora do Rush, vagando pela charneca criativa, com o coração partido, com os portões perolados do estrelato do rock apenas uma fantasia desvanecida.

É uma história que poucos ouviram antes de ele lançar seu livro de memórias de 2023, My Effin’ Life, mas, surpreendentemente, Lee foi expulso do Rush pouco depois de ingressar, uma traição que ele, compreensivelmente, ainda luta para entender. O grupo foi formado como um trio em 1968 pelo guitarrista Alex Lifeson, o baterista John Rutsey, líder de fato e o baixista e vocalista Jeff Jones. Em pouco tempo, Jones sugeriu que Lifeson contratasse o amigo de escola Gary ‘Geddy’ Weinrib como seu substituto devido a restrições de viagem e, quando o fizeram, ele mudou seu nome para Geddy Lee.

Seguindo esse ponto, o grupo tocou principalmente covers de bandas de rock proeminentes da época, como Jimi Hendrix e os maiores heróis de Lee, Cream, e teve várias formações. O futuro cunhado do baixista, Lindy Young, até tocou teclado por um tempo.

Em 1969, Rush era um quarteto com Young, e as coisas estavam mudando rapidamente para eles. De alguma forma, o que Lee acha que foi em grande parte devido a Rutsey, o agente de reservas Ray Daniels surpreendentemente se tornou o empresário deles, embora não tivesse experiência em administrar operações de banda. Ele tinha um problema com Lee e queria que ele saísse.

Lee relembrou ao Classic Rock em 2012:

“Ele começou a dirigir a banda e simplesmente achou que eu não era adequado, por quaisquer motivos que ele tivesse. Não sei se foi minha aparência ou minha formação religiosa, quem diabos sabia? De qualquer forma, ele os influenciou e eles concordaram, Alex Lifeson e John Rutsey, e eu estava fora.”

Anos mais tarde, ao falar com Q1043 Nova York em 2023 para promover My Effin’ Life, Lee refletiu sobre ter sido expulso do início do Rush mais uma vez, como faz no livro. Ele se lembra de um dia ter caminhado para os ensaios e esbarrado em Young, que também estava a caminho. O roqueiro de óculos acredita que seu futuro parente foi encarregado de lhe dar a notícia e “basicamente mentir” para ele que a banda havia terminado, em vez de dizer-lhe francamente que ele estava fora. Naturalmente, Lee ficou “chocado” com a notícia.

Em resposta, Lee, de coração partido, ligou e começou uma nova banda de blues. Enquanto isso, o que era Rush recrutou o baixista e vocalista Joe Perna e se renomeou como Hadrian. Lee afirma que Hadrian era “muito ruim”, o que parece válido, já que eles se separaram após dois shows, com Perna não à altura do trabalho.

Embora esse período tenha sido desafiador para Lee, foi pior porque ele tinha ingressos para ver The Jimi Hendrix Experience em Toronto, um de seus grupos favoritos de todos os tempos, mas rejeitou a oportunidade de ir assisti-lo para ver os antigos colegas. Ele disse à estação de rádio que foi “uma confissão terrível” ele não ter ido ver o pioneiro do rock.

É um arrependimento vitalício para Lee, pois não demoraria muito para que Hendrix falecesse, o que significa que ele nunca o assistiu ao vivo. Em vez disso, ele fica com a dolorosa lembrança de assistir a uma banda terrível com um vocalista horrível no lugar dele. Isso realmente deixou claro sua angústia interna na época.

Descrevendo o que aconteceu, Lee disse:

“Acho que ele foi preso ao entrar no país por posse de drogas, mas o show continuou e eu não estava lá. Eu apenas presumi: ‘Ele voltará algum dia e eu o verei então’, mas, infelizmente para o mundo, ele faleceu pouco depois disso. Mas eu fui ver essa versão horrível do Rush que eles montaram, se chamava Hadrian, e foi doloroso assistir porque eles não eram muito bons e isso não me fez sentir melhor. Na verdade, acho que me fez sentir pior porque eles me substituíram por alguém que não conseguia lidar com o trabalho e não demorou muito para que eles simplesmente se desfizessem. Acho que isso se chama carma.”

Questionado sobre por que ele voltou para Rush quando Rutsey finalmente voltou rastejando desesperadamente, ele disse que foi por causa de Alex Lifeson. Embora seu novo grupo estivesse se saindo muito melhor do que o Handrian, Lee sentia falta de tocar com seu melhor amigo do colégio. “Essa foi uma boa decisão”, ele sorriu ironicamente.

Assista Geddy Lee contar a história.

Via Arun Starkey para o FAR OUT