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Vírgula entrevista King Diamond

Vírgula entrevista King Diamond

O site Vírgula conduziu uma entrevista com o eterno frontman do Mercyful Fate, King Diamond, que virá ao Brasil em junho, quando se apresentará no Liberation Festival em São Paulo, ocasião em que executará na íntegra o seu álbum mais emblemático, “Abigail”.

“Este foi o meu primeiro álbum de história de horror. Antes eu fazia álbuns conceituais, mas não eram de terror. Abigail traz um monte de coisas novas; o vocal que faço nele, por exemplo, é muito diferente do que já tinha feito antes. Até hoje penso que fizemos uma coisa muito especial com esse álbum“, diz o rei do falsete.

E para cantar músicas que foram gravadas há 30 anos, você sente alguma dificuldade?


Hoje estou cantando muito melhor do que já cantei em toda a minha vida. Após a minha cirurgia eu parei de fumar completamente e mudei meus hábitos“, afirma King, que teve uma experiência de quase morte em 2010, quando sofreu um ataque cardíaco. “Pra mim hoje é muito mais fácil cantar musicas do Abigail. Fizemos a turnê comemorativa do álbum pela Europa e EUA e teve semana que fizemos cinco shows, um por dia. Se fosse nos anos oitenta eu teria dificuldade com a minha voz. Hoje não tenho. Ela é muito mais forte”.


Sobre sua performance teatral e servir de inspiração a outros artistas como os músicos do Ghost, por exemplo:

“É sempre bom ouvir que você inspira alguém pelo que faz. Eu tive muitas influências. David Byrne, por exemplo, é o meu cantor preferido de todos os tempos. Antes de entrar no palco eu sempre escuto suas músicas ou as coloco no PA, para deixar o público no clima que eu gosto“, diz ele, e revela: “Mas, o que me impressionou mesmo foi ter visto o Genesis com o Peter Gabriel em 1974, e depois Alice Cooper, e depois David Bowie, e por aí foi indo. Com isso fui sendo influenciado e montando a minha personalidade. O importante é você ser autêntico“.


E sobre religião e existência de Deus?


“Eu não tenho e nunca tive religião. Eu sigo a filosofia satânica e a bíblia satânica. Eu não entendo porque pessoas matam umas as outras por causa de religião. Sabe, as pessoas não se respeitam porque não acreditam na mesma coisa que as outras. É ridículo isso. Talvez uma ou outra religião esteja certa, mas as pessoas que a frequentam não podem provar às outras e tem que respeitar isso… …Não me importo se existe um Deus, vários Deuses ou nenhum. A única coisa que importa pra mim é o respeito entre as pessoas. Se você é uma boa pessoa, eu vou gostar de você sem me importar em que acredita. Se você é um cuzão, eu não gosto de você, não quero ser seu amigo e quero que você vá para o inferno“.


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