O cantor britânico Sting e o saxofonista americano Wayne Shorter foram agraciados nesta terça-feira (7) em Estocolmo, na Suécia, com o Prêmio Polar, conhecido como o “Nobel da música”.
O júri destacou na decisão que Sting, tanto como membro do trio The Police como em sua carreira solo posterior, “nunca relaxou ou descansou sobre os louros”, mas “lançou sua âncora em mais portos musicais que provavelmente qualquer outro artista de sua geração”. O músico soube combinar o pop com o virtuosismo e a abertura a todo tipo de gênero e som, o que o transforma em “um autêntico cidadão do mundo”, que também usou sua posição para promover os direitos humanos.
Já em relação ao saxofonista de jazz, o júri ressaltou sua qualidade de “explorador musical”, que ao longo de “uma carreira extraordinária, buscou constantemente novos caminhos que não haviam sido transitados”. “Sem as explorações musicais de Wayne Shorter, a música moderna não teria chegado tão fundo”, destacou o júri, lembrando que o agraciado definiu uma vez seu trabalho como “uma perfuração em busca de sabedoria”.
O Prêmio Polar foi criado em 1989 por Stig Andersson, editor, compositor e representante do grupo Abba.
Grandes nomes da música já foram laureados com o Prêmio Polar desde que o mesmo começou a ser concedido em 1992, como B.B. King, György Ligeti, Keith Jarrett, Bob Dylan, Ray Charles, Pierre Boulez, Elton John, Bruce Springsteen, Stevie Wonder, o grupo Pink Floyd, Dizzy Gillespie, Sony Rollins, Ennio Morricone, Björk e o brasileiro Gilberto Gil.
