A banda neerlandesa sonorizou o anime nipônico “Attack on Titan” e disponibilizara tal trilha no EP “Epica vs Attack on Titan” que chegou no dia 20 de julho último.
Das oito canções do EP, quatro delas contaram com a voz da mezzo-soprano Simone Simons, já as outras quatro serão números instrumentais das mesmas.
A vocalista concedera entrevista a Josh Rundquist do That Drummer Guy. Leia abaixo:
Sobre o novo álbum “Epica Vs. Attack On Titan Songs” da banda, que apresenta versões em metal das músicas da série de mangá de grande sucesso que virou anime mundial “Attack On Titan“:
Simone : “É uma coisa incomum para nós termos feito. É um pouco fora da nossa zona de conforto. Mas, estamos super satisfeitos com o resultado final. É legal, porque eu pensei que era mais como uma coisa só para Japão, mas há tantos, como você diz? ‘Admiradores’ do gênero em todo o mundo e também, especialmente entre a cena do metal, então eu acho que é incrível que agora possamos compartilhar isso com todo mundo. Os fãs de metal são colecionadores, mesmo que eles já tenham ouvido isso no YouTube, eles ainda querem ter o produto físico ou original“.
De onde surgiu a idéia de “Epica Vs. Attack On Titan Songs“?
Simone : “Eu fui incluída um pouco mais tarde, porque acho que nosso empresário entrou em contato com a banda e disse: ‘Temos essa opção para fazer isso’. O compositor dessas músicas, do Linked Horizon, é na verdade um fã do Epica e ele queria que nós fizéssemos trilha de covers. Fomos contatados e pensamos: ‘Ok, é legal’. Eu primeiro tive que checar o que é ‘Attack On Titan’ porque não é realmente algo … Eu não gosto de anime ou eu não sei muito sobre isso. Eu acho legal, mas era novidade para mim. esta foi uma opção para fazer as faixas de cobertura e em primeiro lugar, eu tinha que fazer alguma pesquisa para ver do que se trata. Coen (Janssen), nosso tecladista, ele ficou tipo: ‘Você não sabe disso? É enorme no Japão. Eu disse: ‘Desculpe, não. Eu vou dar uma olhada. Eu realmente gostei das músicas, mas minha primeira preocupação foi ‘Como eu vou cantar em japonês? Acho que não consigo acertar a pronúncia. Mas, então nos disseram que seria traduzido para o inglês para reescrevermos as letras. Então, fiquei um pouco tranqüila. (Risos) Mas eu não cantei em japonês porque não acho que teria feito um bom trabalho. Mas, sim, o compositor queria que fizéssemos covers e quem contatou quem exatamente, eu não sei, mas sim, nós estivemos no Japão pela primeira vez em 2016 ou 2017 e vimos comerciais nos prédios . Eles tinham essas enormes telas de Led e era ‘Attack On Titan’ e eu achei muito legal. É claro que, quando você está no Japão, você vê muito em todos os lugares e não somos tão grandes no Japão, mas ainda assim, temos que fazer esse trabalho e foi uma grande honra fazer isso”.
Sobre como a EPICA conseguiu fazer este projeto único funcionar:
Simone : “Sim, eles meio que se completam. As músicas originais são um pouco mais rápidas do que as que fizemos, porque para nós era quase impossível tocar e cantar rápido demais. Nós reduzimos a velocidade com a exceção da balada. Nós fizemos toda a produção como se fizéssemos um CD do Epica. Nós trabalhamos com o mesmo produtor, fomos ao estúdio, trabalhamos com uma orquestra e coro e sim, fizemos todo o pacote que faríamos normalmente fazemos para um CD nosso. Queríamos levar isso a sério e não fazê-lo rapidamente. Queríamos criar um produto de ótima qualidade.”
Quanto tempo demorou para você se sentir confortável com o projeto?
Simone : “Quando eu estava na América do Sul com o Epica , então Joost (van den Broek), o produtor, e eu passei pelas músicas para ver primeiro se a chave era uma boa chave para eu cantar, então eu poderia usar o melhor lado Então, nós combinamos as músicas com a tecla perfeita para eu cantar. Depois disso, nós estávamos reescrevendo as letras para gravar as faixas demo para que pudéssemos praticar antes das gravações e também para enviar para o Japão para aprovação, para ver se eles gostaram do que fizemos. E a mesma coisa com a música. Isaac (Delahaye , guitarra) e Mark( Jansen, Guitarra) reescreveram as guitarras, vieram com arranjos e coros e adicionaram algumas partes inéditas do Epica e as integraram nas músicas para dar a elas um toque mais a nossa cara. Fizemos tudo isso entre as turnês e enquanto estivemos em turnê, porque hoje em dia temos nossos laptops conosco. Nós estávamos escrevendo letras na Colômbia com vista para a praça, sentados nos bastidores, nos preparando para o nosso show, mas também, ao mesmo tempo, tendo as letras de ‘Attack On Titan’ na minha cabeça.”
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