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Review: em "Dynamind" o Edenbridge potencializa todas as suas qualidades

A banda austríaca Edenbridge, capitaneada pelo multi-instrumentista Lanvall e embalada pela voz maviosa da frontwoman Sabine Edelsbacher, tem como principal qualidade um gigantesco equilíbrio harmônico em suas canções.

Tudo no Edenbridge parece funcionar alquimisticamente em dosagens exatas que jamais interferem e prejudicam as demais características sonoras da banda.

Se isso é feito de forma intencional ou não, só a banda poderia cravar, mas o relevante é que o resultado final funciona solenemente.

Isso se observa exponencialmente no recém-nascido álbum da banda, “Dynamind“, que chegará no dia 25 de outubro último.

Aqui a banda ganhara a adição do baixista Stefan Gimpl, função que no álbum anterior do grupo de Linz, “The Great Momentum” (2017), vinha sendo acumulada por Lanvall, que assinara também os trabalhos no piano, guitarra, violão de 6 e 12 cordas, além, é claro, das composições.

Dynamind” fora concebido como um esmerado trabalho de power metal sinfônico, com o melhor e genuino selo de qualidade Edenbridge, logo nas quatro canções iniciais, “The Memory Hunter“, “Live And Let Go“, “Where Oceans Collide” e “On The Other Side“, com destaques para a canção de abertura, que traz a assinatura da obra que será discorrida a seguir e da segunda e quarta faixas, previamente mostradas através de um lyric video e um clipe, respectivamente, com direito a Lanvall abrindo “On The Other Side” no xilofone. Todas contendo todo o equilíbrio supracitado, mais com a diferença de que todos os elementos receberam uma potencial adição de vigor musical em relação ao álbum antecessor, “The Great Momentum” , ou seja, “Dynamind” trouxe uma evolução em relação ao último disco, que já era excelente.

All Our Yesterdays“, a quinta canção, vale um destaque especial para a sua extrema beleza lírico-harmônica, sobretudo pelo belíssimo canto de Sabine, digamos, mais inspirada neste trabalho do que no álbum anterior.

Outra canção em que o cantar de Sabine se destacara é “Tauerngold“, a música de andamento mais lentificado do disco, a “balada” da obra.

Falar do virtuosismo de Lanvall como guitarrista é sim cair na redundância, porém ele utiliza tal dom sempre em prol das canções, nunca é demasiado e descabido, sempre as embelezando.

As provas disso são as duas faixas subsequentes, “What Dreams May Come” e “The Last Of His Kind“, sim, novamente temos aquela maravilhosa faixa longa, com mais de dez minutos para o Edenbridge ser o Edenbridge e Lanvall ser aquele Lanvall que todo fã aprecia, com as felizes variações de andamento dentro da canção, repleta de elementos elegantes de cordas e teclas e o melódico tom de Edeslbacher.

O trabalho fecha com a curta faixa-título trazendo Sabine entoando versos acompanhados pelas bases de teclados e acordes da guitarra de Lanvall.

Dynamind” fora viabilizado graças a uma campanha de crowdfunding e diante da obra que nos fora apresentada, indubitavelmente, valera cada centavo investido.

Tracklist:

  • The Memory Hunter
  • Live And Let Go
  • Where Oceans Collide
  • On The Other Side
  • All Our Yesterdays
  • The Edge Of Your World
  • Tauerngold
  • What Dreams May Come
  • The Last Of His Kind
  • Dynamind

A Banda:

  • Sabine Edelsbacher – Vocals
  • Lanvall – Guitars, Keyboards
  • Dominik Sebastian – Guitar
  • Stefan Gimpl – Bass
  • Johannes Jungreithmeier – Drums
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