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Projeto "A Viola Caipira e suas possibilidades" celebra 20 anos da Orquestra Filarmônica de Violas

Projeto "A Viola Caipira e suas possibilidades" celebra 20 anos da Orquestra Filarmônica de Violas

O concerto acontece neste sábado, 19, às 20h, no Auditório 15 de Outubro, com entrada gratuita.

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A Orquestra Filarmônica de Violas completa 20 anos de criação e, para celebrar esse momento especial, realizará neste sábado (19) uma apresentação em Cosmópolis, às 20h, no Auditório 15 de Outubro. O concerto especial, parte do projeto “A Viola Caipira e suas possibilidades”, tem entrada gratuita e trará repertório de músicas que marcaram diversas fases do grupo.

O concerto será um resumo/tributo à história do grupo, reunindo clássicos do cancioneiro caipira e da MPB, além de composições de seus integrantes.

No repertório, o público poderá conferir “Vide Vida Marvada” de Rolando Boldrin, “Fé Cega, Faca Amolada” de Milton Nascimento e Fernando Brant, “Lamento Sertanejo” de Gilberto Gil e Dominguinhos, “Tocando em Frente” de Almir Sater e Renato Teixeira, entre outros arranjos que trazem uma atmosfera de profunda emoção e encantamento.

Com direção artística de João Paulo Amaral e contando com 16 integrantes, a Filarmônica de Violas é reconhecida como o mais inovador grupo musical em seu segmento, tendo esse ano recebido o Prêmio Inezita Barroso da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Segundo o maestro Nelson Ayres, “a Filarmônica já tem atrás de si uma história brilhante, em cada nota ponteada ouve-se aquilo que é a grande marca do grupo, a música feita com paixão.

O projeto “A Viola Caipira e suas possibilidades” ainda terá mais uma apresentação, marcada para o dia 1º de dezembro, na cidade mineira de Guaxupé.

Orquestra Filarmônica de Violas

O grupo surgiu por sua iniciativa a partir de uma oficina de aprendizado da viola para interessados da região de Campinas, teve seu formato dos arranjos orquestrais implementado no início do grupo em 2001, pelo seu idealizador, o renomado violeiro e pesquisador Ivan Vilela. Utilizando a estrutura equivalente aos naipes orquestrais, os arranjos permitem ao grupo tocar de forma semelhante a uma orquestra sinfônica convencional, com seus naipes de cordas, madeiras, metais e percussão, no entanto, utilizando apenas subgrupos de violas caipiras.

Utilizando a combinação minuciosa de diferentes linhas musicais, o conjunto das linhas, executadas com uma cuidadosa e lapidada interpretação, produz um resultado sonoro rico em detalhes, arrojado e ao mesmo tempo popular, colorido por uma ampla gama de sonoridades, texturas e nuances, assumindo funções melódicas, harmônicas e rítmicas.

Ao longo desses anos o grupo gravou três álbuns, dos quais recebeu diversos prêmios, indicações, homenagens e realizou gravações e diversas apresentações em espaços como a Sala São Paulo, além de tocar com nomes como Tinoco, Irmãs Galvão, Ana Luiza, Ná Ozetti, Suzana Salles, Paulo Freire, Renato Braz, Tetê Espíndola, Ana Gilli, Lenine Santos, Nailor Proveta, Toninho Ferragutti, Ricardo Herz, Alexandre Ribeiro, Crythian Dozza e Fabio Presgrave.

A Viola Caipira e suas possibilidades

A viola caipira, um instrumento brasileiro, marcado pela representatividade em manifestações populares e transmissão de conhecimento através da oralidade, vem ao longo dos tempos ganhando novos espaços e cenários no país. Desde 2005, a viola está na Academia, com a criação do primeiro curso de música, com bacharelado em viola caipira, pela USP (Universidade de São Paulo). Diante deste cenário, esse instrumento passa a transitar em diversas manifestações e segmentos musicais diferentes. Ao mesmo tempo em que o instrumento vem conquistando novos horizontes, não se pode negar as raízes.

Segundo o violeiro Thiago Rossi, tocar um instrumento pode ser algo que fortalece as pessoas, nas suas identidades, amplia repertório de vida, desenvolve competências numa fase de construção de identidade. “Acreditamos que o domínio de um instrumento musical, é mais completo quando o foco do ensino é voltado às tradições inicialmente. Valorizando e utilizando técnicas e repertórios tradicionais, só faz aumentar a possibilidade de criação do novo. Se conectar às origens para então traçar novos caminhos”, afirma.

Mais que uma série de shows, o projeto, que tem o incentivo federal, através do Ministério do Turismo, oferece aulas de viola na Escola Municipal de Música de Cosmópolis, Villa Musical, em parceria com a secretaria de educação e patrocínio da Stoller do Brasil.

Trio Zaravi

Nos últimos anos, o trio tem participado de inúmeros projetos, entre formação solo ou em colaboração com outros artistas, a exemplo de Gabriel Sater, João Paulo Amaral e Ricardo Matsuda.

Dalga Larrondo, Bruno Menegatti e Thiago Rossi estão envolvidos diretamente com a educação, em que imprimem um viés educativo ao trabalho, o que possibilitou a participação em projetos com a Orquestra de Violas das Oficinas de Música Caipira de Joaquim Egídio, com a Cia de Dança de Campinas no projeto Dança e Cidadania, e em oficinas musicais com o Projeto Primeira Nota em Campinas.

Atualmente, encontra-se no processo de finalização de seu primeiro CD.

Zavari é:

Jão Dalga (zarb)

Bruno Menegatti (rabecas)

Thiago Rossi (violas)

Mais informações: www.instagram.com/zaravitrio.

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