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Presidente do Grammy Awards responde às críticas de racismo

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Em entrevista ao site Pitchfork, o presidente do Grammy Awards, Neil Portnow refutou as críticas de racismo sofridas pela entidade, em virtude dos principais prêmios da última noite de premiação serem dados à cantora Adele e não para Beyoncé (álbum do ano, melhor álbum pop (por “25”), canção do ano, gravação do ano e melhor performance pop (pela canção “Hello”).
Beyoncé e seu arrebatador álbum “Lemonade” era tida como ampla favorita, até mesmo por Adele, que chegou até a quebrar a estatueta do Grammy ao meio e dar a metade à sua concorrente, dizendo:

“O que mais Beyoncé terá que fazer para vencer o prêmio de álbum do ano?”

Vale lembrar que o último agraciado com o principal prêmio da noite foi Herbie Hancock, em 2008.

Porém o presidente Portnow explicou que a votação do Grammy é feita por artistas, compositores, engenheiros, produtores e diretores de arte, e que eles não escutam música baseado em gênero, raça ou etnia, além de lembrar que o prêmio de Revelação do Ano fora dado ao rapper Chance The Rapper entre uma maioria de indicados brancos.

A seguir as palavras do presidente:

“Eu não penso que há um problema racial. É bom lembrar, não somos uma entidade corporativa, a academia tem 14 mil membros votantes. Por isso, é difícil criar uma objetividade em algo puramente subjetivo como a música e a arte. Nós fazemos o melhor que podemos…
…Quando você vota em uma música — pelo menos da forma que eu entendo isso — é como se você vendasse seus olhos e apenas escutasse o conteúdo. O voto é baseado na forma que você reage a isso como um profissional, e encontra excelência naquilo”…
…”Sempre trabalhamos para aumentar a diversidade nos membros da academia, independente de etnia, gênero, sexo ou idade”, declarou Portnow. “Para manter nossa relevância, nós temos que nos atualizar a todo tempo”.

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