“É o meu projeto e eu o escrevi. Então…blah!”
Roger Waters regravou o clássico do Pink Floyd, “The Dark Side Of The Moon” e o fez sem nenhum dos membros atuais do Pink Floyd. O material será lançado em maio próximo.
Waters, que atualmente está envolvido em outra guerra de palavras com seu ex-colega de banda do Pink Floyd, David Gilmour, revelou a notícia em entrevista ao The Daily Telegraph.
“Eu escrevi The Dark Side of the Moon“, disse Waters a Tristram Fane Saunders, do Telegraph. “Vamos nos livrar de toda essa porcaria de ‘nós’! Claro que éramos uma banda, éramos quatro, todos contribuímos – mas é meu projeto e eu o escrevi. Então … blá!” Saunders, que tocou a regravação de Waters do álbum que vendeu 45 milhões, relata que “Time, o lamento daquele jovem pela mortalidade, soa fantástico com o timbre de seu velho. “Breathe” é maravilhosamente reimaginada como um groove acústico lento. “Money” poderia ser um corte tardio de Johnny Cash, com Waters rosnando carismaticamente no final de seu registro.
“Mas, surpreendentemente, Waters parece ter decidido que o que havia de errado com as belas faixas instrumentais do álbum original era que elas não tinham Waters falando sobre elas. Agora elas têm.“
Em outra parte da entrevista, Waters repreende seus ex-companheiros de banda, afirmando: “Eles não podem escrever canções, não têm nada a dizer. Eles não são artistas! Eles não têm ideias, nem uma única entre eles. Eles nunca tinham, e isso os deixa loucos.”
Ele também reitera suas opiniões sobre a guerra na Ucrânia, dizendo: “A Ucrânia é um país profundamente dividido. Na verdade, não é realmente um país, só existe desde Khrushchev, 1956. Portanto, é um tipo irregular de vago experimento. ”
Enquanto isso, Waters também se dirigiu à ONU sobre a guerra na Ucrânia. Você pode assistir ao vídeo abaixo.
Via PROG.
4 comentários em “Pink Floyd: Roger Waters regravou “The Dark Side of the Moon””
Fiquei muito surpreso quanto a ele ter feito esta regravação. Ele está sendo muito duro em relação aos seus colegas de banda. Deve ter os seus motivos acredito. E se formos pensar bem com certeza o mentor da obra foi ele assim como as obras posteriores. Quanto a sua fala na ONU é impressionante como sua extremamente musical e com muita ênfase. Não se pode mais separar o homem da música e da política. Tudo está intimamente entrelaçado.
Descontados certos exageros em relação aos colegas, que ele conhecia bem, Watters era, de fato, a alma da banda.