James Douglas Morrisson, o Jim, sempre fora um inconformado e impaciente nato, sempre buscando nadar na contra mão das correntezas das zonas de conforto.
Em sua cidade natal, Los Angeles, quando toda a vizinhança aderia ao “Paz e Amor” leve e tranquilo, Jim surgia em couro preto e temática densa, como a dor e morte.
A fim de coletivizar a sua motivação de confrontar o próximo e o sistema em sí, Morrison criara um alter ego, o “Rei Lagarto”, inspirado em peças teatrais que ele assistia, nas quais os atores buscavam confrontar a plateia, no intuito de tirá-los da apatia.
Egresso da Escola de Cinema de L.A., de onde abrira mão de continuar após boa parte da sua turma “não entender” e repudiar uma de suas produções, Jim encontrara em Ray Manzarek, um dos poucos colegas de classe que achou aquilo tudo “genial” e o convidou para juntos formarem uma banda, utilizando o nome The Doors, inspirados na frase de William Blake , que inspirou Aldous Huxley, que escrevera o livro “As Portas da Percepção”, que dizia: “Quando as portas da percepção estiverem abertas, tudo será percebido cono realmente é: infinito”.
Apesar de toda a densidade supracitada, Jim Morrison era tido por seus colegas como um cara possuinte de um lado jocoso e espirituoso. Sagitariano que era, estava sempre a postos para ajudar e divertir o ambiente, bem como ser extremamente firme em suas convicções. Jim Morrison jamais fazia aquilo que não queria. Mandar nele? Ninguém se atrevia.

Morrison falecera no dia 3 de julho de 1971, em Paris, dentro de uma banheira de hotel, devido a uma parada cardíaca, encontrado já morto por sua namorada/esposa, Pamela.
Ouça a playlist que criei em homenagem ao eterno Rei Lagarto:
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