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Música é assunto para a vida toda

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Oscar 2017: Thomas Newman, o DiCaprio da trilha sonora

Indicado quatorze vezes ao Oscar de Melhor Trilha Sonora sem nunca ter sido agraciado com a estatueta, o compositor americano Thomas Newman diz não se angustiar com a premiação que nunca chega e o indigesto recorde de ser o compositor vivo mais indicado sem nunca ter levado.

“Não tenho nenhuma expectativa sobre o Oscar. Você nunca pode dizer o que acontece porque é imprevisível. Seria ótimo ganhar, mas eu não julgo a qualidade do meu trabalho contra um [vencedor de um] prêmio…

…A música veio num momento da minha vida em que eu estava apenas ouvindo muito, e não pensando em fazer música seriamente. É sempre bom lembrar que houve um tempo em que eu amei algo que não sabia muito. As coisas simplesmente chegaram aos meus ouvidos, e isso mexeu comigo”.
Newman é foi novamente indicado este ano por seu trabalho em “Passengers” (Passageiros). Esta é a quinta indicação seguida, as outras foram em “O Exótico Hotel Marigold 2”, “Ponte dos Espiões”, “007 Contra Spectre” e “Procurando Dory”.

“Cinema é uma experiência imersiva e você quer que a experiência seja mais do que música e som. Você tem que ter muito cuidado para não ultrapassar essa linha…
…Às vezes, a música é excessivamente alta na pós-produção, não funciona bem, pode ser perturbadora, irritante ou simplesmente em excesso. Você tem que ser realmente consciente sobre não ser mais do que o filme. Música no cinema é sobre complementar a história, não garantir às pessoas que você existe”.

Diferentemente de Newman, outros membros de sua família já receberam tal premio. Seu pai Alfred fora premiado nove vezes nessa categoria e seu tio, Randy levou em Melhor Canão Original.
No ano passado o ator Leonardo DiCaprio enfim quebrou o jejum. Será que neste será a vez de Thomas?
Aguardemos.

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