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Iron Maiden: o quadragenário “Piece of Mind”

4º álbum da Velha Donzela chegou no dia 16 de maio de 1983

Após o perfeito “The Number of the Beast” (1982), dar um passo adiante era um desafio gigante para o amadurecimento do Iron Maiden, sobretudo, pela saída de Clive Burr por problemas pessoais e a entrada de Michael Henry McBrian, do francês Trust, nas baquetas da banda. Nada como um álbum para levantar expectativas e dinamizar os frutos da colheita na turnê “Beast on the road” , dessa vez, nas paradisíacas Bahamas, pilotado por Martin Birch.

As boas vindas do lado A ficam a cargo de “Where Eagles Dare“, inspirada num antigo filme de Clint Eastwood, de mesmo nome. “Revelations” adentra o mundo oculto de Crowley e “Figth of Icarus” remonta a saga mitológica grega de Ícaro, dono de asas de cera derretidas pelo sol. A filosófica “Die with your boots on” e o hino “The Trooper” são faixas com a pegada que se fixaria no acervo criativo da banda até os dias de hoje.

O lado B começa com a delirante “Still Life” e a famosa mensagem ao tocar o vinil de trás pra frente. “Quest for fire” tem um pé na busca paleolítica pelo fogo e “Sun and Steel” louva o samurai Musashi, o maior espadachim japonês. Finalizando o disco, “To time a land“, baseado no romance futurista e intergaláctico de Frank Hebert, demostra a evolução técnica de uma das maiores bandas de todos os tempos e a tentativa de entrada no mercado americano.

Nesses 40 anos, “Piece of Mind” é um trabalho eficiente como merecedor de toda a sua aura na trajetória da banda naquele ponto sem volta. Era apenas o começo de uma fase espetacular de Bruce, Dave, Nicko, Adrian e Steve…

Up the Irons!

Texto do nosso seguidor Renildo Carlos (vulgo Orelha).

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