Vocalista explicitou como foi difícil quando a banda trouxe Bruce de volta após dois álbuns com ele ao microfone
O ex-frontman do Iron Maiden, Blaze Bayley, discorreu em entrevista à Metal Hammer, sobre o peso da carga emocional ele carregou após ser demitido da banda em 1999. O cantor à época fora substituído Bruce Dickinson, que retornou à banda que havia deixado a seis anos antes. Bayley gravou dois álbuns com a Velha Donzela, ‘The X Factor'(1995) e ‘Virtual XI’ (1998).
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“Vamos ser sinceros, Bruce Dickinson é a referência absoluta do que é ser um vocalista do heavy metal. Ele é um dos maiores cantores e intérpretes de qualquer gênero musical e acabou de deixar sua banda favorita e eles trouxeram esse idiota de Tamworth? Muitos fãs me odiavam por princípio. Há uma porcentagem de fãs que talvez ainda me odeie. Há algumas pessoas que nunca me ouviram, mas ainda me odeiam porque não sou Bruce.
Foi horrível. Eu estaria fazendo todos esses planos para minha carreira solo: ‘Vou voltar com um novo projeto, vou usar tudo que aprendi com o Maiden e compondo músicas com esses caras, vai ser incrível. ‘E então, algumas horas depois, eu estava chorando. Não pude dizer isso na hora, mas fiquei destruído.
Sim, (eu ouvi o álbum ‘Brave New World’) e admito que chorei muito. É um álbum muito bom, mas eu sabia que se as coisas tivessem funcionado de forma diferente, eu teria trabalhado no estúdio com esses caras, eu estaria cantando algumas dessas músicas. Houve uma sensação de grande perda que me atingiu com muita força.”
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