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Música é assunto para a vida toda

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"Foi um rio que passou em minha vida"… e segue passando…

Ontem o G.R.E.S. Portela derrubou uma escrita de 47 anos sem título do carnaval carioca.

Sim, 47 visto que o título de 1984 dado como referência para o último campeonato fora na verdade um meio-título, num ano em que se consagrou uma vencedora por dia de desfile e a Mangueira como Supercampeã no geral.

Bom, mas o que importa mesmo é que a grande campeã voltou. Agora terão que mudar a letra do samba-enredo de 1991 que dizia “…21 vezes campeã do carnaval…” para 22 vezes, num dos mais bonitos sambas de auto-exaltação.

Como bem disse o presidente da Escola, Luís Carlos Magalhães, em entrevista à Rede Globo logo após o fim da apuração, “a vitória da Portela é ótimo não só para a Portela, mas para todas as co-irmãs, para o carnaval carioca e para a cultura brasileira, pois se a Portela fica forte, todas fica, o carnaval fica e a cultura fica.”

O grande cantor e compositor Paulinho da Viola comentou o fato de sua canção “Foi um rio que passou em minha vida” ter inspirado o enredo que retratou os rios do mundo e o rio da própria Portela:

“Eu fico muito feliz e honrado com essa referência. Na verdade, o enredo tratava de rios do mundo, tinha esse samba, de repente, foi um motivo de inspiração[…]. É uma coisa me honra e eu fiquei muito feliz com isso. Eu continuo dizendo que o mérito é da turma que desfilou, que desenvolveu o enredo e que fez um enredo como pretendia, que era tratar dos rios do mundo. Era o rio Portela e os rios do mundo. Isso que é legal…
Quero parabenizar os meus companheiros. Na verdade, todo mérito desse desfile, essa vitória, eu acho que tem que ser creditada a pessoas como Monarco, Velha Guarda, como essa turma que segurou essa barra aí. Todos sabem que esses anos todos que a Portela vem lutando pra reconquistar o espaço. Isso que aconteceu hoje foi uma vitória. Eu estou muito feliz”.


E para a festa ficar completa em Osvaldo Cruz, Madureira e adjacências, o G.R.E.S. Império Serrano foi o grande vencedor da série A, , com o enredo “Meu quintal é maior do que o mundo”, uma bela homenagem ao poeta pantaneiro Manoel de Barros, subindo para desfilar no Grupo Especial no ano que vem.
Salve Osvaldo Cruz, Madureira e a Serrinha.

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