“Tive muita sorte. Fui dormir me sentindo mal, mas achei que fosse cansaço. Acordei no dia seguinte sem conseguir mexer a mão direita nem para pentear o cabelo. Havia uma mancha no final do braço. Sabia que algo tinha acontecido. Chamei o manager, arrumaram um médico e, em vinte minutos, estava passando por um exame. Meia hora depois, fui internado e comecei o tratamento. Basicamente, foi um ataque isquêmico transitório, um pequeno derrame. Terei que tomar quatro comprimidos diários para o resto da vida. Recuperei os movimentos, mas ainda não estou 100%. Às vezes, ainda sinto um formigamento na ponta dos dedos. Mas, definitivamente, estou melhor”
