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Com "In Rock" o Deep Purple cravou o hard e o metal nas Pedras Rolantes

Segue abaixo mais um texto da feliz parceria da Confraria Floydstock com nosso leitor Marcio Abbes, que escrevera ótimas palavras a respeito do álbum de estreia do vocalista Ian Gillan e do baixista Roger Glover no Deep Purple, o aclamado “In Rock“, lançado em junho de 1970 com uma das capas mais icônicas do rock and roll mundial.

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Leia abaixo o texto de Marcio Abbes:

Um ano antes, em 1969, o homem tinha pisado na Lua. Realmente, acredito que talvez tenha sido o grande marco para a corrida espacial.

Um ano depois, em 1970, uma gravação perfeita de timbres nervosos tinha dilatado as paredes dos quartos de vários roqueiros no mundo. Só fui conhecer alguns anos depois. O “In Rock” foi o responsável pelo marco zero do rock pesado. Talvez o disco homônimo do Sabbath seja outro. Talvez tenha mais um. Por outro lado, sinto que a sonoridade setentista foi construída pelo primeiro disco da Mark II, onde a banda se apresentou como o Purple seria dali por diante. O que mais gosto no disco é a gravação. O Purple cru, sujo e visceral está ali de forma especial. As gravações mais limpas dos discos posteriores nunca deixaram de lado a sonoridade do Purple no “In Rock“.

O disco começa com a poderosíssima “Speed King“, justamente com a explosão curiosamente melódica de timbres nervosos e um solo avassalador de Ritchie Blackmore, que anuncia a entrada de um novo e maravilhoso som que iria influenciar várias bandas pesadas por várias gerações. Não importa o nome do estilo que se dê: Metal ou Hard. O mais importante era o som impactante apresentado ao mundo.

O disco apresenta 7 lindas, estupendas e matadoras faixas. O solo magnífico de Blackmore em “Child in Time” consegue ser brilhantemente ensurdecedor. Todos os instrumentos estão mais distorcidos. O disco mostra que rock é isso mesmo. O solo de teclado de Jon Lord em “Flight of the Rat” com a entrada do solo e finalização funkeada do Blackmore é um dos momentos mais memoráveis na história do rock. A música não para e recomeça para uma bela batida do Paice e termina com toda a fúria de suas baquetas. O que vem depois são a arrasa-quarteirão “Into the Fire“, a bela voz de Ian Gillan em “Living Wreck” e a música final “Hard Lovin’ Man“, que termina essa pérola com ritmo empolgante, mudanças geniais de tons no teclado de Lord e solo arrepiante de Blackmore. Não quis apontar o estilo, mas não posso deixar de dizer que o Metal já estava ali em pleno 1970. A melhor banda pesada de todos os tempos? Sim! E o “In Rock” é um dos melhores discos de Metal de todos os tempos! Furioso e eterno!

Tracklist:

  • Speed King
  • Bloodsucker
  • Child In Time
  • Flight of the Rat
  • Into the Fire
  • Living Wrck
  • Hard Lovin’ Man
  • A Banda:
  • Ritchie Blackmore – guitarra
  • Ian Gillan – vocal
  • Roger Glover – baixo
  • Jon Lord – teclados
  • Ian Paice – bateria

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