Um ano é tempo demais para uma potência criativa como o camaleão do rock. Se o antecessor “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars” foi o auge da fase Glam Rock de David Bowie, em 13 de abril 1973 ele começava a transgredi-la com Alladin Sane, escrito durante a turnê de Ziggy pelos EUA.
Alladin é em grande parte um relato das peripécias de um cara inglês – a ‘lad’, como eles diriam – no Novo Mundo.
O nome vem daí, ‘a lad insane (um cara insano)’. Segundo o biógrafo Christopher Sandford, Bowie “estava simultaneamente intimidado e obcecado pela América“.
Os pontos altos são muitos. Tantos que Alladin Sane continua sólido após 45 anos de seu lançamento.
Estão aí pra comprovar o karaokê de Sam Riley em frente ao espelho, cantando Jean Genie em seu papel como Ian Curtis na cinebiografia de Anton Corbijn (Control, 2017); a apresentação de Cherie Currie na pele de Dakota Fanning, entoando Lady Grinning Soul no festival de talentos do colégio, na pele de Dakota Fanning (The Runaways, 2010), entre outros ecos dessa grande obra.
Tracklist:
Lado A
1.”Watch That Man”
2.”Aladdin Sane (1913-1938-197?)”
3.”Drive-In Saturday”
4.”Panic in Detroit”
5.”Cracked Actor”
Lado B
6.”Time”
7.”The Prettiest Star”
8.”Let’s Spend the Night Together” (Mick Jagger, Keith Richards)
9.”The Jean Genie”
10.”Lady Grinning Soul”
Pelo Confrade Renato Azambuja, o Dali.
1 comentário em “Alladin Sane: um ano é tempo demais para uma potência criativa como David Bowie”