Músico tinha 65 anos de idade.
Perry Bamonte, guitarrista e tecladista associado a diferentes fases do The Cure, morreu aos 65 anos. A informação foi confirmada pelo grupo em comunicado divulgado em seu site oficial nesta sexta-feira, 26 de dezembro de 2025.
De acordo com a nota, Bamonte morreu em casa no dia 25 de dezembro, após uma doença breve. O texto também registra condolências à família e descreve o músico como uma presença “silenciosa, intensa, intuitiva, constante e altamente criativa”, além de lembrar o apelido “Teddy”, pelo qual era conhecido entre colegas e fãs.
Da equipe de estrada ao posto de integrante fixo
A ligação de Bamonte com o The Cure começou nos bastidores. Ele atuou em funções de apoio a partir de 1984, incluindo trabalho como roadie e técnico de guitarras, antes de ganhar espaço mais próximo ao núcleo do grupo.
Em 1990, ele passou a integrar oficialmente a formação após a saída do tecladista Roger O’Donnell, assumindo também guitarra e outras funções instrumentais conforme a necessidade do repertório. A partir dali, consolidou-se como peça de suporte para a sonoridade ao vivo da banda durante mais de uma década.
Álbuns, turnês e números de palco
Bamonte participou de gravações e turnês ligadas a trabalhos como Wish (1992), Wild Mood Swings (1996), Bloodflowers (2000) e The Cure (2004). Wish, em particular, ficou marcado por canções como “Friday I’m in Love” e “High”.
Ainda segundo o comunicado ele realizou mais de 400 apresentações ao longo de 14 anos nessa primeira passagem pela formação. Depois, voltou ao grupo em 2022 e participou de mais cerca de 90 shows, número também destacado na nota oficial.
Seu último show com o The Cure se dera em 1º de novembro de 2024, em Londres, no concerto “The Show of a Lost World”, ligado ao ciclo recente do grupo.
Projetos paralelos e atividades fora do The Cure
Além do trabalho com o The Cure, Bamonte manteve projetos paralelos ao longo da carreira. Entre eles, como integrante do grupo Love Amongst Ruin.
Ele também nutriu interesses fora do circuito estritamente musical, como trabalhos ligados à ilustração e hobbies pessoais. Foram várias as participações em produções audiovisuais, atribuídas a filmes como Judge Dredd, About Time e The Crow.








